História

A Cardia é, talvez a mais conhecida rua de Gouveia. Íngreme e estreita, liga a zona da Ponte ao Largo do Pelourinho. Deve o seu nome ao facto de na Ponte e nas Lages ter havido, outrora, fábricas onde se desenvolvia a arte de cardar e estender a lã.
A Cardia, por excelência, foi sempre a mais comercial artéria gouveense, o que ainda hoje sucede, com a sua grande variedade de estabelecimentos.
Em 1928, a rua tomou o nome de Cardeal Mendes Belo, em homenagem ao Patriarca, falecido então. No entanto, para os gouveenses continuou a ser a Rua da Cardia.
Nela nasceram dois ilustres gouveenses; o pintor Abel Manta e o escritor Eduardo Barros Lobo (Beldemónio).
No local onde atualmente se encontra o Restaurante “O Flor”, existiu o estabelecimento de cafés e mercearias do Senhor Jaime Pedroso e a taberna da Senhora Noémia e do Senhor António Vicente, de grata memória para os gouveenses.
Nos anos 70, um outro António Vicente, juntamente com a sua esposa, D. Teresa, remodelou as instalações e, assim, surgiu o Restaurante Vicente.
A 1 de Agosto de 1994, Florentino e Isabel adquirem o restaurante, novas obras ocorrem e dão-no a conhecer país fora, com a participação na Feira de Gastronomia de Santarém, Bolsa de Turismo de Lisboa, Semana Gastronómica da Madeira, Peniche, Vila do Conde, Viana do Castelo, Ourense, Fatasul (Lagoa), etc.
Nos últimos anos, o Flor vem organizando no seu Restaurante algumas semanas gastronómicas com a colaboração dos Restaurantes Estelas (Peniche) e D. Pepe (Madeira).
O Flor, a Isabel e a sua restante equipa dão-vos as boas vindas ao seu novo espaço on-line.